Tantas festas, comemorações, alegria, tudo tão passageiro, sorrisos momentâneos, paixões fulminantes, barulhos e algazarras. É verdade, em termos, o que muitos dizem: viver a vida cada segundo sem desperdiçá-la. Metade vale para um hoje, mas a outra metade quando vislumbramos à frente não apetece mais. Esvaziamos os pensamentos torpes, focamos naquilo que vale agora.
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É por opção não querer estar entre tantos. E a solidão é recompensada dia após dia cada vez que subimos nossos degraus evolutivos em relação as metas. Aprendemos a valorizar outros tipos de felicidades. Observamos de longe os outros, não sentimos mais falta por estarmos resgatados num mundo totalmente oposto dos demais. No final das contas são apenas barulhos. Logo, o silêncio. E tudo volta a mesmice rotineira. E nós é que somos os loucos. Amanhã seremos os tais. Hoje ainda não. Por ora, esperem.
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