Não é incomum que muitos candidatos a concursos públicos não atribuam a devida importância à definição do local de estudos. E esta falta de preocupação pode envolver, por um lado, a ausência de definição e, por outro, a definição sem a reflexão adequada.
Porém, o local de estudos deve ser compreendido como um aspecto de grande importância para o proc
esso de preparação para o concurso público. Neste sentido, é preciso compreender a relevância de definir o local de estudos, bem como identificar parâmetros para que tal definição seja estabelecida de forma adequada.
Quanto à importância de definir o local de estudos, existem ao menos dois motivos a serem considerados.
O primeiro é que a falta desta definição pode contribuir com a indisciplina. Ou seja, a falta de clareza e precisão sobre para aonde o candidato deve se deslocar com o seu material de estudo, no momento que seria reservado a tal atividade, pode gerar situação de vulnerabilidade, em termos de possibilidade de furo, distintamente do que ocorreria caso esta definição já estivesse clara.
O segundo problema consiste na possibilidade de perda de tempo com esta definição. Trata-se de um processo decisório que poderia ser poupado, caso houvesse uma definição prévia e rigorosa, passível de contribuir com o estabelecimento de rotina e disciplina.
Quanto aos critérios para a definição do local de estudos, geralmente, os candidatos se deparam com duas possibilidades: a biblioteca, ou algum outro ambiente público semelhante, e a própria residência.
Considerando estas possibilidades, existe um dilema de custo-benefício em relação a cada alternativa.
Teoricamente, a biblioteca pode contar com condições ambientais positivamente relevantes aos estudos, pois se trata de um espaço voltado a esta atividade, o que tende a consistir num fator de concentração e neutralizar fatores ambientais de desconcentração. Vale lembrar que a concentração consiste numa função cognitiva primária, fundamental aos estudos, a qual envolve uma lógica de seletividade de estímulos. Ou seja, o fundamental é que o estímulo objeto de conhecimento a ser estudado, seja valorizado, em detrimento de qualquer outro, principalmente os ambientais.
Além disto, a presença de outras pessoas estudando tende a ser um fator de estímulo aos estudos.
Assim, em tese, a biblioteca tende a ser um local mais adequado aos estudos. Inclusive, no último senso das Bibliotecas, realizado pelo Ministério da Educação, constatou-se elevados índices de presença de candidatos a concursos públicos nas bibliotecas do Distrito federal.
Porém, ir à biblioteca gera um custo de deslocamento. Em termos de termo e inclusive financeiro.
Já o estudo em casa implica na ausência do referido custo.
Porém, tem como ônus a existência de fatores de desconcentração e vulnerabilidade do candidato.
Tal cenário implica na necessidade de que o estabelecimento de uma equação, tendo como variáveis os custos e os benefícios de cada opção.
O fundamental é que o candidato promova esta reflexão de forma racional e tome uma decisão que seja eficiente.
Mas antes disto, é preciso tomar consciência da importância do local de estudos. E assim, contribuir com a busca de disciplina.
Bom estudo, seja em que local for!
Fonte: Rogério Neiva.
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