"Se você se sente bem estudando de madrugada, que assim seja. Se preferir estudar durante o dia, com música ou em silêncio, faça isso. Vale tudo desde que você se sinta confortável estudando. Lembre-se, porém, que durante a prova o ambiente será bem quieto e sem muitos confortos, então, não adianta se concentrar apenas quando está sentado no sofá ou escutando música. Faça simulados sentado na mesa da cozinha, por exemplo, isso vai ajudar a escolher a melhor postura no dia da prova."
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
A melhor forma de estudar... Voce decide!
"Se você se sente bem estudando de madrugada, que assim seja. Se preferir estudar durante o dia, com música ou em silêncio, faça isso. Vale tudo desde que você se sinta confortável estudando. Lembre-se, porém, que durante a prova o ambiente será bem quieto e sem muitos confortos, então, não adianta se concentrar apenas quando está sentado no sofá ou escutando música. Faça simulados sentado na mesa da cozinha, por exemplo, isso vai ajudar a escolher a melhor postura no dia da prova."
Falta concentração nos estudos? Dicas para evitar distrações!
Tormento para a maioria dos candidatos, a falta de concentração quase nunca é um problema real, que dependa de tratamento. Em geral, a dificuldade é decorrente de questões simples e, felizmente, de fácil solução. O desafio de se concentrar pode ser ainda maior na preparação para concursos, por se tratar de um projeto de médio/longo prazo que, por isso, requer muita disciplina.
Há três fatores que atrapalham bastante a capacidade de manter o foco no estudo. O primeiro deles são necessidades fisiológicas não satisfeitas: fome, sede, sono, calor etc. De nada adianta iniciar o estudo com outras demandas desviando o foco. O ideal é criar uma organização para que esteja tudo em ordem no horário estabelecido para estudar, mas, em casos imprevistos, é preferível fazer uma pausa, resolver o desconforto e retornar com mais qualidade.
Como encontrar tempo para estudar
Outro fato que costuma comprometer o estudo é a dificuldade de afastar o pensamento de outras tarefas do dia a dia, ou seja, convencer o cérebro de qual é a prioridade do momento. Isso costuma ser solucionado a partir da definição precisa dos horários de estudo (com início e fim) e a distribuição de matérias que serão estudadas a cada dia. É muito útil elaborar um quadro/calendário do mês e ali colocar horários e tarefas de cada dia, não só referentes ao estudo, mas também às outras obrigações, os intervalos, o dia livre.
A partir disso, o candidato pode distribuir as disciplinas a serem estudadas, reservando mais tempo para as mais difíceis e menos para aquelas em que tem mais domínio. O planejamento mensal permite traçar metas de médio prazo – equilibradas e possíveis - e observar o aprofundamento do conhecimento em relação a cada conteúdo/disciplina. A cada mês, o candidato deve reexaminar sua situação diante dos conteúdos a serem estudados e ajustar a programação para o mês seguinte.
Dinamize o estudo
Por fim, um dos principais vilões da concentração, não só no estudo, é a monotonia. Já percebeu como uma conversa arrastada, em que a pessoa fala sempre no mesmo tom de voz, sem gesticular, faz com que a gente imediatamente comece a pensar em outras coisas? O mesmo acontece com o estudo. Se o candidato se limita a ler anotações ou livros, a tendência é que o sono apareça ou, no mínimo, os pensamentos ganhem “vida própria”.
O estudo torna-se bem mais interessante e produtivo quando se adota uma postura ativa diante da tarefa. A leitura da teoria seguida – a cada novo ponto – da resolução de exercícios didáticos com consulta àquele assunto facilita a compreensão e a fixação gradativa dos conteúdos, por causa do manuseio das informações.
É importante lembrar que a memorização ocorre a partir da repetição; então, no caso dos concursos, o candidato deverá retornar ao início de cada matéria diversas vezes, sempre que chegar ao fim dos conteúdos, até a sua aprovação. Assim, naturalmente, as informações ficarão guardadas na memória. Escrever fichas-resumo pode ser uma ajuda para revisões futuras.
domingo, 27 de novembro de 2011
Começou, termine!
Estudando um pouco sobre gestão de carreiras à luz da Bíblia, me deparei com um assunto muito interessante: o princípio de Abraão (Gênesis 12: 1, 2 e 4).
O princípio de Abraão é bem simples: começou, termine! E diz respeito ao chamado de Deus para ele, ao que atendeu prontamente, deixando sua parentela e todo o conforto de sua cidade para ir a um lugar desconhec
ido, sem questionamentos e certo de sua decisão.
Esse princípio, de início, é aplicado a tudo o que fazemos (ou começamos a fazer) na vida, mas que na maioria das vezes, não terminamos. É muito comum sonharmos com determinadas carreiras quando crianças, mas, quando adultos, seguirmos rumos completamente diferentes. Porque, na maioria dos casos, não seguimos aquele sonho de infância? Porque o abandonamos ao longo do caminho? E mais, porque começamos tantas coisas na vida e não terminamos?
Seguindo a aplicação do princípio, chegamos ao ponto principal, e que nos diz respeito: porque a maioria de nós quando é chamado a uma mudança de vida e começa a estudar para concursos, com o tempo e as dificuldades naturais do processo, abandona a ideia e a torna apenas mais um sonho guardado na gaveta dos fracassos? É claro que é muito mais fácil abandonar esse caminho, pois quem o decide trilhar, sabe que é espinhoso, complicado, estreito e muitas vezes, doloroso. Mas porque não encará-lo de frente e determinar a vitória, custe o que custar? Porque não começar esse projeto e termina-lo? Mesmo com todas as dificuldades que enfrentaremos ao longo do caminho.
Uma coisa eu posso dizer: aqueles que sonharam quando criança e seguiram o princípio de Abraão, começaram e terminaram(independente das dificuldades que encontraram pelo caminho), hoje são profissionais realizados, pelo simples fato de fazerem aquilo que gostam de fazer. Sabemos que a porcentagem desses profissionais e muito pequena, mas também podemos fazer parte deles, caso decidamos começar e terminar aquilo a que nos propomos. É claro que ser um servidor público, muito provavelmente, jamais tenha sido o seu sonho de infância. Mas uma coisa é certa: ser um servidor público hoje no Brasil, não é para qualquer um. E você pode ser um deles!
E desfrutar de todos os benefícios que uma carreira (na maioria dos casos) invejável pode oferecer.
RESUMO DA ÓPERA: Nunca é tarde para tomar a decisão de entrar no mundo dos concursos. Assim como nunca é tarde para mudar o rumo da sua vida. Se você está decidido a fazer isso, então não se deixe vencer pelas dúvidas, vá em frente, tenha coragem, comece e termine! E tenha certeza de que depois da tempestade virá a tão merecida recompensa, na forma de uma esperada e esplendorosa bonança.
terça-feira, 22 de novembro de 2011
O Dilema Do cursinho...
Muitos concurseiros se perguntam se vale a pena fazer cursinhos presenciais, e muitos vivem emendando eles, gastando uma verdadeira fortuna. A questão dos cursinhos é bem complexa, e exige uma análise bem racional do concurseiro. Neste artigo, vamos falar sobre alguns pontos que devem ser levados em conta:
1. Vale a pena o investimento?
2. Estarei i
nvestindo em matérias das quais não tenho nenhum conhecimento?
3. Estarei complementando os estudos fora da sala de aula?
4. Vou fortalecer as bases, fazendo um cursinho “geral”, ou estarei focado em um determinado concurso?
5. Vale mais a pena estudar sozinho?
Vale a pena o investimento? Essa é uma pergunta que sempre deve ser feita, e por vários fatores. Valerá, não há dúvidas, caso seja o primeiro contato com as matérias que normalmente são cobradas nos concursos. Caso contrário, devem-se levar em conta outras possibilidades: a compra de bons livros, o investimento em cursinhos de matérias específicas (às quais o concurseiro identificará como “pontos fracos”), ou ainda, a compra de cursos à distância, aqueles que são enviados periodicamente, normalmente em PDF. Na maioria dos casos, quando já se teve algum contato com as matérias, os livros e os cursos à distância acabam sendo as melhores opções.
Outra questão importante é a continuidade do estudo. Muitas pessoas freqüentam os cursinhos, mas no restante do dia, nem querem ouvir falar das matérias estudadas. O fato é que não complementar ou se aprofundar nos assuntos abordados no cursinho acaba fazendo dele uma enorme perda de tempo. Aqui entra a importância da disciplina. Ir ao cursinho acaba tornando-se automático, já que foi feito um investimento, e isso, por si só, nos motiva a freqüentar as aulas. Mas, aprofundar os assuntos em horário oposto é algo que poucos fazem, e isso é essencial para a aprovação.
Outro ponto importante é a decisão de estudar sozinho (ou com amigos). Neste caso, o mais importante é já possuir o conhecimento básico, o que facilita o estudo, já que começar sozinho e sem nenhuma base acaba sendo, realmente, muito complicado. Além disso, a escolha crucial acaba sendo a compra de livros ou apostilas. Na grande maioria dos casos, os livros são mais indicados. Aí talvez você se pergunte: mas uma apostila, com todas as matérias reunidas em um único volume, não acaba sendo muito mais prático? Olhando por esse prisma, sim, mas por vários outros, não. Um deles é o fato dos livros serem escritos por autores especializados em suas respectivas áreas, além de se aprofundarem muito mais nas matérias, deixando de ser apenas um aglomerado de legislações. O investimento financeiro é maior, mas o retorno acaba sendo proporcional a esse investimento. De qualquer forma, cada um deve analisar o que é melhor para si. Muitos concurseiros gostam de estudar por apostilas, o que não quer dizer, necessariamente, que terão um rendimento menor do que aqueles que optarem por livros.
RESUMO DA ÓPERA - Sendo assim, a decisão de fazer cursinhos não é algo simples como parece. Deve ser bem pensada, levando-se em conta vários aspectos. Cada um deles deve ser bem analisado, visando não apenas o bom uso dos recursos financeiros, mas principalmente, a aquisição do melhor tipo de apoio, algo tão necessário para se alcançar o sucesso.
3. Estarei complementando os estudos fora da sala de aula?
4. Vou fortalecer as bases, fazendo um cursinho “geral”, ou estarei focado em um determinado concurso?
5. Vale mais a pena estudar sozinho?
É sabido que os cursinhos viraram uma verdadeira mina de ouro, principalmente pela falta de orientação das pessoas que estão entrando no mundo dos concursos. Muitos, devido à inexperiência, acreditam que um cursinho de três meses (e somente ele) poderá deixá-los aptos a alcançar uma vaga no serviço público. A realidade é bem mais complexa, e o cursinho, na grande maioria das vezes, servirá apenas como um pontapé inicial, uma introdução às matérias pertinentes ao mundo dos concursos públicos.
10 Passos para Estudar para Concursos Publicos!
Ter clareza de quais são os horários de estudo – e quais não são – permite uma redução do nível de cobrança sofrido pelo candidato. Isso pode ser feito a partir da elaboração de um quadro mensal com as atividades obrigatórias que a pessoa tem a cada dia (trabalho, aulas e outros afazeres). Importante anotar ali feriados e compromissos eventuais já assumidos, para que fique evidente qual é o tempo disponível para o estudo.
1º PASSO: Como preparar um plano de estudo
Mas o quadro de estudo é um norteador, um ideal a se buscar. Não há motivo para desânimo caso algo saia do controle – isso é natural, afinal, a vida é dinâmica. De toda forma, o objetivo é sempre tentar cumprir da melhor forma possível a meta estabelecida.A partir daí, considerando o tempo que será dedicado ao estudo, o candidato poderá distribuir as disciplinas, buscando colocar todas a cada semana ou, no máximo, a cada quinzena - para que nenhuma fique muito tempo sem ser vista -, lembrando de deixar intervalos a cada hora e meia ou duas horas de estudo.
Um dos benefícios do quadro de horários é o candidato saber que o tempo de estudo tem hora de acabar, ou seja, é uma meta finita. Isso facilita o comprometimento.
Mas há situações em que o candidato está motivado e percebe que teria condições de estudar por mais tempo do que o estabelecido. Se isso acontecer regularmente, talvez seja o momento de aumentar um pouco o período de estudo no quadro de horários (desde que não comprometa horário de sono ou outros compromissos).
O inverso também pode acontecer: o candidato estabeleceu determinada duração para o estudo, mas observa que não consegue render ao final do período. Se isso acontecer regularmente, talvez seja melhor alterar o quadro de horários, reduzindo o tempo de estudo até ter reais condições de aumentá-lo novamente. Isso evitará a sensação de frustração por não cumprir a meta, que pode ter resultados desastrosos no longo prazo.
3º PASSO: Como vencer preguiça, cansaço, inércia e começar a estudar
O desejo de conquistar uma vida melhor já deveria ser o suficiente, mas sabemos que as coisas nem sempre funcionam assim. Além disso, muitas vezes o concurseiro trabalha o dia todo e precisa reunir forças para iniciar um segundo turno de atividade (estudar).
Ter uma meta estabelecida para o dia ajuda bastante - como um atleta que já sabe qual será o treino do dia. Para isso, a planilha de treinos é essencial e, no caso, dos concursos públicos, estamos falando do quadro de estudos com horários e matérias, que comentamos no “1º Passo”. É mais simples cumprir algo já definido do que decidir na hora, quando outros fatores podem interferir desfavoravelmente.
Assim, é preciso dar cada pequeno passo, um de cada vez, e evitar as distrações do caminho: acordar na hora combinada e fazer apenas o que for preciso para iniciar os estudos (alimentação, banho, troca de roupa). Para quem ainda não criou o ritmo, ligar computador ou TV antes do estudo é um risco enorme - o que o candidato imaginava serem apenas alguns minutos de pesquisa ou relaxamento tende a se prolongar indefinidamente e um período inteiro de estudo poderá ser perdido. O mesmo acontece para quem estuda à noite, após o trabalho.
Mas a preparação para concurso é similar à preparação de um atleta. O ritmo é construído com o tempo e com a continuidade. Ainda assim, há períodos em que o candidato está mais comprometido e outros em que fatores diversos interferem no cumprimento do plano. O importante é seguir sempre, em maior ou menor ritmo.
4º PASSO: Como manter o interesse durante os estudos
Quase todo candidato tem aquelas matérias preferidas – as que ele mais sabe - e as “odiadas” – aquelas que considera mais difíceis. O curioso é que, mesmo sabendo que a prova cobrará todas elas, o candidato termina estudando mais as que mais sabe e deixando para trás as outras. O plano de estudo ajuda a corrigir essa tendência e até a invertê-la: o ideal é dedicar mais tempo ao que menos se sabe.
Outro fator é que o cérebro obedece aos comandos recebidos, sem questionar. Então, é mais produtivo olhar para todas as matérias como passaportes para a vaga, sem carimbá-las com a marca da rejeição, que será captada pelo cérebro e só tornará tudo mais difícil.
O estudo dinâmico ajuda a superar as distrações e, para isso, a resolução de exercícios – com consulta – logo após a leitura da teoria faz com que o candidato compreenda melhor os conteúdos, perceba detalhes e inicie a fixação, tudo de forma natural.
5º PASSO: Como não esquecer o que já foi estudado
Quando o candidato chega ao fim de uma matéria – lembrando que sugerimos o estudo de todas as disciplinas do grupo, de forma paralela – deve voltar ao início sucessivas vezes, até a aprovação. Essa repetição levará à memorização definitiva dos conteúdos.
Essa é a etapa mais trabalhosa do estudo, mas é essencial, porque além de permitir a organização das informações já conhecidas, produz material valioso para revisões futuras.
6º PASSO: Como preparar o material para revisões
Depois que o candidato já tem alguma noção do conteúdo da disciplina, é possível sublinhar as informações mais importantes e, a partir daí, preparar fichas-resumo. A idéia é criar quadros, esquemas e itens que permitam ao candidato lembrar com facilidade a teoria estudada. Exceções e casos especiais devem ser ressaltados, bem como detalhes importantes, que ajudem na solução das questões de prova.
Todas as fichas devem ter o título da matéria e ser numeradas. Cada ficha deve ter o subtítulo do assunto. As informações devem ser colocadas de forma organizada, privilegiando o aspecto visual. O uso de cores diferentes é interessante, para ressaltar informações similares, mas é importante não poluir demais. Por exemplo: conteúdo básico em azul, exceções em vermelho, detalhes complementares a lápis. É prudente deixar espaço para inclusões futuras de novas informações, como veremos no “7º Passo”.
Exemplo de fichas-resumo (Foto: Lia Salgado/Arquivo pessoal)
Vale lembrar que a proposta da ficha-resumo é bem diferente dos tradicionais resumos. Não se utilizam textos corridos, pontuações nem palavras que não sejam essenciais ao entendimento. A função da ficha é ajudar o candidato a lembrar informações que ele já conhece e, para isso, bastam palavras-chave.
Resolva provas anteriores do concurso
(Foto: TV Globo/Reprodução)
(Foto: TV Globo/Reprodução)
7º PASSO: Como saber se é preciso aprofundar mais nos estudos
Muitas vezes o candidato acha que sabe bem toda a teoria, mas sofre uma decepção quando vai fazer a prova do seu concurso. Isso porque não verificou o nível de profundidade exigido e não se preparou adequadamente.
A melhor forma de aferir se a abrangência e profundidade do estudo está suficiente é conhecer provas de concursos já realizados, para o mesmo nível de escolaridade e, se possível, para a mesma área de concurso.
De nada adianta utilizar provas muito antigas, porque é notória a diferença entre concursos muito antigos e os atuais em relação ao nível de complexidade das questões. Assim, o melhor é trabalhar questões de concursos realizados há até dios anos ou, no máximo, três.
Importante também estar atento a gabaritos que possam estar desatualizados, em razão de alterações nas disciplinas. Informática e legislação, por exemplo, sofrem constantes modificações, e há outras matérias que passaram por modificações pontuais, como auditoria e contabilidade.
O candidato já pode iniciar a resolução de algumas provas anteriores na segunda etapa de estudo, mas a prioridade naquele momento é a preparação das fichas.
8º PASSO: O que fazer para não esquecer o conteúdo que já você estudou
A partir do momento em que uma disciplina estiver totalmente fichada, vai passar para a fase de manutenção - que continua até a aprovação -, para que o conhecimento adquirido não seja perdido.
Independentemente de como estejam outras matérias, no período de estudo da matéria já fichada o candidato deve, uma vez por mês, revisar todas as fichas. A partir daí, em todos os períodos seguintes destinados àquela disciplina, vai resolver provas anteriores e, desta vez, sem consulta. Após a conferência do gabarito, retornará às fichas para reler o assunto de cada questão. Caso as informações da ficha estejam incompletas, será necessário buscar mais uma vez a teoria no material de apoio (livros e anotações de aula) e incluir na ficha. Assim se garante que tudo o que já foi visto sobre aquela disciplina estará anotado e organizado num mesmo lugar.
Além disso, todo o conteúdo da matéria passa por revisões mensais completas e revisões pontuais a partir das provas. Dessa forma, os assuntos que costumam ser mais cobrados serão, naturalmente, mais revisados.
Estudo pode chegar a até 20 matérias diferentes
(Foto: Reprodução/TV Tem)
(Foto: Reprodução/TV Tem)
9º PASSO: Como incluir novas matérias no plano de estudos
Sabemos que a preparação para concursos públicos envolve um número razoável de matérias. Iniciar o estudo pelo grupo de disciplinas básicas permite que o candidato dedique mais tempo a poucas matérias e aumente rapidamente o seu conhecimento em relação àquele grupo.
Posteriormente, poderá reduzir um pouco o tempo dedicado ao grupo inicial a fim de liberar horas de estudo para, gradativamente, incluir outras disciplinas, sem abandonar as primeiras. Esse procedimento é sucessivo, de modo que o candidato vai passando algumas disciplinas para a fase de manutenção e acrescentando novas, até ter condições de estudar todo o conjunto necessário, que pode chegar a até 20 matérias, simultaneamente.
10º PASSO: Observe os pontos fracos e corrija a estratégia
Qualquer projeto de médio/longo prazo exige ajustes de estratégia durante o percurso e não seria diferente na preparação para concurso público. Tal providência deve ser adotada durante todo o tempo. A cada mês o candidato deve traçar novas metas, e preparar novo quadro de horários, com base na observação de seu desempenho no mês anterior.
Nesse aspecto, reprovações – tão comuns no caminho dos concurseiros – não devem ser vistas como fracassos, mas também devem funcionar como uma oportunidade para o candidato rever suas estratégias e ajustar a preparação. Afinal, depois de conquistada a vaga, ninguém mais se lembrará de quantas batalhas foram travadas; apenas da vitória final!
Como Fazer um Plano de Estudo para Concurso!
Fazer um planejamento de estudo, com dias, horários e matérias garante um salto de qualidade na preparação para concurso público, que deve começar antes mesmo de a seleção ser anunciada. O fato de se colocar cada coisa em seu lugar reduz bastante a culpa e a cobrança, que só provocam desgaste. O planejamento elimina o conflito de estar estudando preocupado com outras tarefas ou, ao contrário, de estar cuidando de obrigações familiares e achar que deveria estar estudando.
Com o tempo, o candidato se habitua a não criar, nem aceitar interrupções no horário de estudo. Até mesmo as pessoas com quem convive aos poucos vão se acostumando a respeitar aqueles horários.
Passo a passo
Comece preparando o calendário do mês, numa folha de papel ou no computador, com dias da semana e do mês. Lembre de marcar ali os feriados.
EXEMPLO DE PLANO PARA QUEM ESTIVER SÓ ESTUDANDO | ||||||||
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Novembro de 2010 | Segunda (1) | Terça (2) | Quarta (3) | Quinta (4) | Sexta (5) | Sábado (6) | Domingo (7) | |
Manhã | 9h às 10h30 | matéria | FERIADO | matéria | outras tarefas | matéria | matéria | Livre |
10h45 às 12h | matéria | matéria | matéria | outras tarefas | matéria | matéria | Livre | |
Tarde | 14h às 15h30 | matéria | matéria | matéria | matéria | matéria | matéria | Livre |
15h45 às 17h45 | matéria | matéria | matéria | matéria | matéria | matéria | Livre | |
17h45 às 19h15 | atividade física/ lanche | atividade física/ lanche | atividade física/ lanche | atividade física/ lanche | atividade física/ lanche | atividade física/ lanche | Livre | |
Noite | 19h15 às 20h30 | matéria | matéria | matéria | matéria | matéria | matéria | Livre |
20h45 às 22h15 | matéria | matéria | matéria | matéria | matéria | matéria | Livre |
No caso de conciliar estudo e trabalho, pode-se, por exemplo, aproveitar o turno da noite e o sábado para estudar. De nada adianta lamentar o fato de ter menos tempo do que quem não está trabalhando. As realidades são mesmo diferentes e ambas têm prós e contras. O melhor é usar bem o tempo disponível e lembrar que uma grande parte dos aprovados em concursos também estava trabalhando. O importante é manter a continuidade dos estudos para obter sucesso no projeto, mesmo que demore um pouco.
Não Estudar horas seguidas sem descanso!
Se você pensa que estudar 5 horas seguidas sem descanso é uma boa forma de fixar mais os estudos, você pode estar enganado, o cérebro também precisa de descanso, assim como seu corpo. Separe horários de estudos em períodos não muito longos, a cada descanso você recupera energia e pode retomar os estudos com mais atenção.
Ter Disciplina com os Horarios de Estudo!
Seja disciplinado com seus horários de estudo, se você atrasa um pouquinho todo dia, tornará isso uma rotina, e essa atitude pode custar muito caro ao resultado de seus esforços. Pense que adiar um dia de estudo é adiar mais uma vez sua aprovação. Nunca deixe para mais tarde o que você planeja fazer em determinado horário, será muito difícil recompensar o tempo perdido depois e talvez seja pior do que não ter estudado, já que o desespero pode gerar total descontrole de todas as demais atividades.
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Estudar todas as Diferentes Materias!
Escolher os melhores horários de estudos para cada matéria é muito pessoal. O seu plano de estudo pode ser muito mais proveitoso para você do que para outro colega, então planeje um horário que seja produtivo dentro de suas possibilidades e necessidades. Geralmente a disciplina com mais dificuldade requer mais tempo de estudo, dessa forma tente conciliar alternadamente as matérias que vão exigir um pouco mais de atenção com as que você mais gosta de estudar a cada dia.
Dicas de Interpretação de Texto!
COMO FAZER UMA LEITURA EFICAZ NO SEU COTIDIANO
O sucesso de uma redação em qualquer concurso começa muito antes da sua realização, já que para escrever bem, todos nós precisamos ler. E este trabalho deve ser concomitante: não dá para ler bem e não escrever, assim como a boa produção de texto só se efetiva com uma prévia leitura do assunto. Seguem, então, algumas dicas sobre como ler de maneira produtiva:
1. Leia todo o texto, com atenção, procurando entender o seu sentido geral.
2. Identifique as ideias do texto (cada parágrafo possui uma ideia importante), estabelecendo as relações entre as partes.
3. Procure compreender todos os vocábulos e expressões. Muitas vezes, o próprio texto já fornece o significado da palavra. Mas, na medida do possível, use o dicionário sempre que estiver lendo, pois com isso ampliará seus conhecimentos e seu vocabulário. Lembre-se de que é também frequente a cobrança do significado (literal e contextual) das palavras nas provas.
4. Releia o texto, atentamente, procurando respostas para três perguntas:
- Pro que o autor escrever este texto/sobre o que ele queria “conversar”?
- O que ele “pensa” sobre este assunto?
- Por que ele “afirma” isso?
- O que ele “pensa” sobre este assunto?
- Por que ele “afirma” isso?
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Revisar tudo nos Finais de Semana!
Final de semana serve para duas coisas: descanso e revisão. Se você tem aulas no cursinho, você também merece descanso no final do dia, mas também pode fazer uma revisão breve da matéria ao final do dia, ou no domingo. Com certeza a revisão semanal o ajudará muito para você ver o quanto estudou a semana, se orgulhar de seu desempenho e iniciar com mais vontade a semana seguinte, e pense que com tanta dedicação o sucesso estará cada vez mais próximo!
Ai, ai...Sonho Meu!
Oiê,
Me deparei hoje com essa bela imagem de uma linda casa e fiquei sonhando... Sonhos materiais nunca foram pecados! Muito pelo contrário: eles nos ajudam a nos motivar para correr atras do que queremos conquistar!
Me deparei hoje com essa bela imagem de uma linda casa e fiquei sonhando... Sonhos materiais nunca foram pecados! Muito pelo contrário: eles nos ajudam a nos motivar para correr atras do que queremos conquistar!
Sabe, as vezes o caminho parece árduo mas não podemos perder a fé em Deus e buscar fazer a nossa parte. Tenho muitas vontades, uma delas é poder proporcionar ao meu filho e ao meu marido uma vida com lazer mais sofisticados. Viagens, uma casa hiper aconchegante como essa da foto, estudos ótimos para o bebê que já está com 2 aninhos e coisas supérfluas (sim, supérfluos mesmo) pro maridão,como eletrônicos que ele ama, besteiras e afins.
Vou parar agora porque vou aproveitar o tempinho do pequeno dormindo para estudar, correr atras desses sonhos aí :).
Aproveito para deixar um artigo muito bacana sobre "Motivações materiais" :
Como costumamos repetir aqui no blog, a motivação é um ingrediente de suma importância na vida do concurseiro que estuda sério para concursos públicos … e mesmo assim é algo pouco compreendido.
Vejamos como define nossa boa amiga Wikipedia:
“Motivação (do Latim moveres, mover) refere-se em psicologia, em etologia e em outras ciências humanas à condição do organismo que influencia a direção (orientação para um objetivo) do comportamento. Em outras palavras é o impulso interno que leva à ação. Assim a principal questão da psicologia da motivação é “por que o indivíduo se comporta da maneira como ele o faz?”[1]. “O estudo da motivação comporta a busca de princípios (gerais) que nos auxiliem a compreender, por que seres humanos e animais em determinadas situações específicas escolhem, iniciam e mantém determinadas ações”.
E qual é o impulso que leva concurseiros à ação de estudar sério pelo tempo necessário para serem aprovados em concursos públicos? Pergunta simples com resposta complexa, já que as motivações são diversas e nunca estão sozinhas.
Hoje falaremos um pouco sobre um tipo de motivação que ainda sofre um pouco de preconceito, apesar de ser totalmente válida e estar carregada de honestidade, a motivação material.
Qual o concurseiro que nunca foi apresentado àquele velho truque de motivação de colocar na parede diante do local de estudo uma foto mostrando algo que se quer muito conquistar com a estabilidade e boa remuneração oferecida pelo concurso público, a fim de animar o concurseiro quando o fardo parecer pesado demais. Tem gente que usa fotos de carros, de casas, de locais para onde quer viajar, de famílias felizes e por aí vai. Pois bem, esse velho truque não é nada mais, nada menos que motivação material.
Não é pecado nenhum o concurseiro usar motivações materiais para poder estudar mais e melhor, afinal de contas, não é segredo nenhum que uma das coisas que mais atraem pessoas para o serviço público é a a boa remuneração, muitas vezes até maior que as oferecidas na iniciativa privada para funções semelhantes. Então, porque ter vergonha de usar motivações materiais tendo em vista o grande potencial que elas guardam e qu é tão necessário para o concurseiro?
Claro que como tudo na vida temos de usar as motivações materiais de forma comedida, mesmo porque há sempre o risco de nos perdermos em devaneios de consumo ao invés de estudarmos, daí o remédio passa a fazer mal e não é isso que queremos. Tenha, sim, motivações materiais, mas cuide para que exerção sua função, que é de dar-lhe força para estudar mais e melhor, vigiando para que não o atrapalhe de estudar ao invés disso.
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