domingo, 27 de novembro de 2011

Começou, termine!


    Estudando um pouco sobre gestão de carreiras à luz da Bíblia, me deparei com um assunto muito interessante: o princípio de Abraão (Gênesis 12: 1, 2 e 4).

   O princípio de Abraão é bem simples: começou, termine! E diz respeito ao chamado de Deus para ele, ao que atendeu prontamente, deixando sua parentela e todo o conforto de sua cidade para ir a um lugar desconhec
ido, sem questionamentos e certo de sua decisão.

   Esse princípio, de início, é aplicado a tudo o que fazemos (ou começamos a fazer) na vida, mas que na maioria das vezes, não terminamos. É muito comum sonharmos com determinadas carreiras quando crianças, mas, quando adultos, seguirmos rumos completamente diferentes. Porque, na maioria dos casos, não seguimos aquele sonho de infância? Porque o abandonamos ao longo do caminho? E mais, porque começamos tantas coisas na vida e não terminamos?

  Seguindo a aplicação do princípio, chegamos ao ponto principal, e que nos diz respeito: porque a maioria de nós quando é chamado a uma mudança de vida e começa a estudar para concursos, com o tempo e as dificuldades naturais do processo, abandona a ideia e a torna apenas mais um sonho guardado na gaveta dos fracassos? É claro que é muito mais fácil abandonar esse caminho, pois quem o decide trilhar, sabe que é espinhoso, complicado, estreito e muitas vezes, doloroso. Mas porque não encará-lo de frente e determinar a vitória, custe o que custar? Porque não começar esse projeto e termina-lo? Mesmo com todas as dificuldades que enfrentaremos ao longo do caminho.

  Uma coisa eu posso dizer: aqueles que sonharam quando criança e seguiram o princípio de Abraão, começaram e terminaram(independente das dificuldades que encontraram pelo caminho), hoje são profissionais realizados, pelo simples fato de fazerem aquilo que gostam de fazer. Sabemos que a porcentagem desses profissionais e muito pequena, mas também podemos fazer parte deles, caso decidamos começar e terminar aquilo a que nos propomos. É claro que ser um servidor público, muito provavelmente, jamais tenha sido o seu sonho de infância. Mas uma coisa é certa: ser um servidor público hoje no Brasil, não é para qualquer um. E você pode ser um deles!        
      E desfrutar de todos os benefícios que uma carreira (na maioria dos casos) invejável pode oferecer.

RESUMO DA ÓPERA: Nunca é tarde para tomar a decisão de entrar no mundo dos concursos. Assim como nunca é tarde para mudar o rumo da sua vida. Se você está decidido a fazer isso, então não se deixe vencer pelas dúvidas, vá em frente, tenha coragem, comece e termine! E tenha certeza de que depois da tempestade virá a tão merecida recompensa, na forma de uma esperada e esplendorosa bonança.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

O Dilema Do cursinho...




   Muitos concurseiros se perguntam se vale a pena fazer cursinhos presenciais, e muitos vivem emendando eles, gastando uma verdadeira fortuna. A questão dos cursinhos é bem complexa, e exige uma análise bem racional do concurseiro. Neste artigo, vamos falar sobre alguns pontos que devem ser levados em conta:

1. Vale a pena o investimento?

2. Estarei i
nvestindo em matérias das quais não tenho nenhum conhecimento?

3. Estarei complementando os estudos fora da sala de aula?

4. Vou fortalecer as bases, fazendo um cursinho “geral”, ou estarei focado em um determinado concurso?

5. Vale mais a pena estudar sozinho?

    É sabido que os cursinhos viraram uma verdadeira mina de ouro, principalmente pela falta de orientação das pessoas que estão entrando no mundo dos concursos. Muitos, devido à inexperiência, acreditam que um cursinho de três meses (e somente ele) poderá deixá-los aptos a alcançar uma vaga no serviço público. A realidade é bem mais complexa, e o cursinho, na grande maioria das vezes, servirá apenas como um pontapé inicial, uma introdução às matérias pertinentes ao mundo dos concursos públicos.

   Vale a pena o investimento? Essa é uma pergunta que sempre deve ser feita, e por vários fatores. Valerá, não há dúvidas, caso seja o primeiro contato com as matérias que normalmente são cobradas nos concursos. Caso contrário, devem-se levar em conta outras possibilidades: a compra de bons livros, o investimento em cursinhos de matérias específicas (às quais o concurseiro identificará como “pontos fracos”), ou ainda, a compra de cursos à distância, aqueles que são enviados periodicamente, normalmente em PDF. Na maioria dos casos, quando já se teve algum contato com as matérias, os livros e os cursos à distância acabam sendo as melhores opções.

   Outra questão importante é a continuidade do estudo. Muitas pessoas freqüentam os cursinhos, mas no restante do dia, nem querem ouvir falar das matérias estudadas. O fato é que não complementar ou se aprofundar nos assuntos abordados no cursinho acaba fazendo dele uma enorme perda de tempo. Aqui entra a importância da disciplina. Ir ao cursinho acaba tornando-se automático, já que foi feito um investimento, e isso, por si só, nos motiva a freqüentar as aulas. Mas, aprofundar os assuntos em horário oposto é algo que poucos fazem, e isso é essencial para a aprovação. 

   Outro ponto importante é a decisão de estudar sozinho (ou com amigos). Neste caso, o mais importante é já possuir o conhecimento básico, o que facilita o estudo, já que começar sozinho e sem nenhuma base acaba sendo, realmente, muito complicado. Além disso, a escolha crucial acaba sendo a compra de livros ou apostilas. Na grande maioria dos casos, os livros são mais indicados. Aí talvez você se pergunte: mas uma apostila, com todas as matérias reunidas em um único volume, não acaba sendo muito mais prático? Olhando por esse prisma, sim, mas por vários outros, não. Um deles é o fato dos livros serem escritos por autores especializados em suas respectivas áreas, além de se aprofundarem muito mais nas matérias, deixando de ser apenas um aglomerado de legislações. O investimento financeiro é maior, mas o retorno acaba sendo proporcional a esse investimento. De qualquer forma, cada um deve analisar o que é melhor para si. Muitos concurseiros gostam de estudar por apostilas, o que não quer dizer, necessariamente, que terão um rendimento menor do que aqueles que optarem por livros.

RESUMO DA ÓPERA - Sendo assim, a decisão de fazer cursinhos não é algo simples como parece. Deve ser bem pensada, levando-se em conta vários aspectos. Cada um deles deve ser bem analisado, visando não apenas o bom uso dos recursos financeiros, mas principalmente, a aquisição do melhor tipo de apoio, algo tão necessário para se alcançar o sucesso.

10 Passos para Estudar para Concursos Publicos!




    Ter clareza de quais são os horários de estudo – e quais não são – permite uma redução do nível de cobrança sofrido pelo candidato. Isso pode ser feito a partir da elaboração de um quadro mensal com as atividades obrigatórias que a pessoa tem a cada dia (trabalho, aulas e outros afazeres). Importante anotar ali feriados e compromissos eventuais já assumidos, para que fique evidente qual é o tempo disponível para o estudo.

1º PASSO: Como preparar um plano de estudo

Mas o quadro de estudo é um norteador, um ideal a se buscar. Não há motivo para desânimo caso algo saia do controle – isso é natural, afinal, a vida é dinâmica. De toda forma, o objetivo é sempre tentar cumprir da melhor forma possível a meta estabelecida.
A partir daí, considerando o tempo que será dedicado ao estudo, o candidato poderá distribuir as disciplinas, buscando colocar todas a cada semana ou, no máximo, a cada quinzena - para que nenhuma fique muito tempo sem ser vista -, lembrando de deixar intervalos a cada hora e meia ou duas horas de estudo.

Estudo para concursos públicos (Foto: TV Globo/Reprodução)

2º PASSO: Quando aumentar (ou reduzir) o tempo de estudo
Um dos benefícios do quadro de horários é o candidato saber que o tempo de estudo tem hora de acabar, ou seja, é uma meta finita. Isso facilita o comprometimento.
Mas há situações em que o candidato está motivado e percebe que teria condições de estudar por mais tempo do que o estabelecido. Se isso acontecer regularmente, talvez seja o momento de aumentar um pouco o período de estudo no quadro de horários (desde que não comprometa horário de sono ou outros compromissos).
O inverso também pode acontecer: o candidato estabeleceu determinada duração para o estudo, mas observa que não consegue render ao final do período. Se isso acontecer regularmente, talvez seja melhor alterar o quadro de horários, reduzindo o tempo de estudo até ter reais condições de aumentá-lo novamente. Isso evitará a sensação de frustração por não cumprir a meta, que pode ter resultados desastrosos no longo prazo.
Estudo para concursos públicos (Foto: TV Centro América/Reprodução)
3º PASSO: Como vencer preguiça, cansaço, inércia e começar a estudar 
O desejo de conquistar uma vida melhor já deveria ser o suficiente, mas sabemos que as coisas nem sempre funcionam assim. Além disso, muitas vezes o concurseiro trabalha o dia todo e precisa reunir forças para iniciar um segundo turno de atividade (estudar).

Ter uma meta estabelecida para o dia ajuda bastante - como um atleta que já sabe qual será o treino do dia. Para isso, a planilha de treinos é essencial e, no caso, dos concursos públicos, estamos falando do quadro de estudos com horários e matérias, que comentamos no “1º Passo”. É mais simples cumprir algo já definido do que decidir na hora, quando outros fatores podem interferir desfavoravelmente.
Assim, é preciso dar cada pequeno passo, um de cada vez, e evitar as distrações do caminho: acordar na hora combinada e fazer apenas o que for preciso para iniciar os estudos (alimentação, banho, troca de roupa). Para quem ainda não criou o ritmo, ligar computador ou TV antes do estudo é um risco enorme - o que o candidato imaginava serem apenas alguns minutos de pesquisa ou relaxamento tende a se prolongar indefinidamente e um período inteiro de estudo poderá ser perdido. O mesmo acontece para quem estuda à noite, após o trabalho.
Mas a preparação para concurso é similar à preparação de um atleta. O ritmo é construído com o tempo e com a continuidade. Ainda assim, há períodos em que o candidato está mais comprometido e outros em que fatores diversos interferem no cumprimento do plano. O importante é seguir sempre, em maior ou menor ritmo.
4º PASSO: Como manter o interesse durante os estudos 
Quase todo candidato tem aquelas matérias preferidas – as que ele mais sabe - e as “odiadas” – aquelas que considera mais difíceis. O curioso é que, mesmo sabendo que a prova cobrará todas elas, o candidato termina estudando mais as que mais sabe e deixando para trás as outras. O plano de estudo ajuda a corrigir essa tendência e até a invertê-la: o ideal é dedicar mais tempo ao que menos se sabe.

Outro fator é que o cérebro obedece aos comandos recebidos, sem questionar. Então, é mais produtivo olhar para todas as matérias como passaportes para a vaga, sem carimbá-las com a marca da rejeição, que será captada pelo cérebro e só tornará tudo mais difícil.
O estudo dinâmico ajuda a superar as distrações e, para isso, a resolução de exercícios – com consulta – logo após a leitura da teoria faz com que o candidato compreenda melhor os conteúdos, perceba detalhes e inicie a fixação, tudo de forma natural.
5º PASSO: Como não esquecer o que já foi estudado
Quando o candidato chega ao fim de uma matéria – lembrando que sugerimos o estudo de todas as disciplinas do grupo, de forma paralela – deve voltar ao início sucessivas vezes, até a aprovação. Essa repetição levará à memorização definitiva dos conteúdos.

Essa é a etapa mais trabalhosa do estudo, mas é essencial, porque além de permitir a organização das informações já conhecidas, produz material valioso para revisões futuras.
6º PASSO: Como preparar o material para revisões
Depois que o candidato já tem alguma noção do conteúdo da disciplina, é possível sublinhar as informações mais importantes e, a partir daí, preparar fichas-resumo. A idéia é criar quadros, esquemas e itens que permitam ao candidato lembrar com facilidade a teoria estudada. Exceções e casos especiais devem ser ressaltados, bem como detalhes importantes, que ajudem na solução das questões de prova.

Todas as fichas devem ter o título da matéria e ser numeradas. Cada ficha deve ter o subtítulo do assunto. As informações devem ser colocadas de forma organizada, privilegiando o aspecto visual. O uso de cores diferentes é interessante, para ressaltar informações similares, mas é importante não poluir demais. Por exemplo: conteúdo básico em azul, exceções em vermelho, detalhes complementares a lápis. É prudente deixar espaço para inclusões futuras de novas informações, como veremos no “7º Passo”.
Exemplo de fichas-resumo  (Foto: Lia Salgado/Arquivo pessoal)Exemplo de fichas-resumo (Foto: Lia Salgado/Arquivo pessoal)
Vale lembrar que a proposta da ficha-resumo é bem diferente dos tradicionais resumos. Não se utilizam textos corridos, pontuações nem palavras que não sejam essenciais ao entendimento. A função da ficha é ajudar o candidato a lembrar informações que ele já conhece e, para isso, bastam palavras-chave.
Estudo para concursos públicos (Foto: TV Globo/Reprodução)Resolva provas anteriores do concurso
(Foto: TV Globo/Reprodução)
7º PASSO: Como saber se é preciso aprofundar mais nos estudos
      Muitas vezes o candidato acha que sabe bem toda a teoria, mas sofre uma decepção quando vai fazer a prova do seu concurso. Isso porque não verificou o nível de profundidade exigido e não se preparou adequadamente.

A melhor forma de aferir se a abrangência e profundidade do estudo está suficiente é conhecer provas de concursos já realizados, para o mesmo nível de escolaridade e, se possível, para a mesma área de concurso.
De nada adianta utilizar provas muito antigas, porque é notória a diferença entre concursos muito antigos e os atuais em relação ao nível de complexidade das questões. Assim, o melhor é trabalhar questões de concursos realizados há até dios anos ou, no máximo, três.
Importante também estar atento a gabaritos que possam estar desatualizados, em razão de alterações nas disciplinas. Informática e legislação, por exemplo, sofrem constantes modificações, e há outras matérias que passaram por modificações pontuais, como auditoria e contabilidade.
O candidato já pode iniciar a resolução de algumas provas anteriores na segunda etapa de estudo, mas a prioridade naquele momento é a preparação das fichas.
8º PASSO: O que fazer para não esquecer o conteúdo que já você estudou
   A partir do momento em que uma disciplina estiver totalmente fichada, vai passar para a fase de manutenção - que continua até a aprovação -, para que o conhecimento adquirido não seja perdido.

   Independentemente de como estejam outras matérias, no período de estudo da matéria já fichada o candidato deve, uma vez por mês, revisar todas as fichas. A partir daí, em todos os períodos seguintes destinados àquela disciplina, vai resolver provas anteriores e, desta vez, sem consulta. Após a conferência do gabarito, retornará às fichas para reler o assunto de cada questão. Caso as informações da ficha estejam incompletas, será necessário buscar mais uma vez a teoria no material de apoio (livros e anotações de aula) e incluir na ficha.     Assim se garante que tudo o que já foi visto sobre aquela disciplina estará anotado e organizado num mesmo lugar. 
  Além disso, todo o conteúdo da matéria passa por revisões mensais completas e revisões pontuais a partir das provas. Dessa forma, os assuntos que costumam ser mais cobrados serão, naturalmente, mais revisados.
Estudo para concursos públicos (Foto: Reprodução/TV Tem)Estudo pode chegar a até 20 matérias diferentes
(Foto: Reprodução/TV Tem)
9º PASSO: Como incluir novas matérias no plano de estudos 
Sabemos que a preparação para concursos públicos envolve um número razoável de matérias. Iniciar o estudo pelo grupo de disciplinas básicas permite que o candidato dedique mais tempo a poucas matérias e aumente rapidamente o seu conhecimento em relação àquele grupo.

Posteriormente, poderá reduzir um pouco o tempo dedicado ao grupo inicial a fim de liberar horas de estudo para, gradativamente, incluir outras disciplinas, sem abandonar as primeiras. Esse procedimento é sucessivo, de modo que o candidato vai passando algumas disciplinas para a fase de manutenção e acrescentando novas, até ter condições de estudar todo o conjunto necessário, que pode chegar a até 20 matérias, simultaneamente.
10º PASSO: Observe os pontos fracos e corrija a estratégia
   Qualquer projeto de médio/longo prazo exige ajustes de estratégia durante o percurso e não seria diferente na preparação para concurso público. Tal providência deve ser adotada durante todo o tempo. A cada mês o candidato deve traçar novas metas, e preparar novo quadro de horários, com base na observação de seu desempenho no mês anterior.

   Nesse aspecto, reprovações – tão comuns no caminho dos concurseiros – não devem ser vistas como fracassos, mas também devem funcionar como uma oportunidade para o candidato rever suas estratégias e ajustar a preparação. Afinal, depois de conquistada a vaga, ninguém mais se lembrará de quantas batalhas foram travadas; apenas da vitória final!

Como Fazer um Plano de Estudo para Concurso!

       


    Fazer um planejamento de estudo, com dias, horários e matérias garante um salto de qualidade na preparação para concurso público, que deve começar antes mesmo de a seleção ser anunciada. O fato de se colocar cada coisa em seu lugar reduz bastante a culpa e a cobrança, que só provocam desgaste. O planejamento elimina o conflito de estar estudando preocupado com outras tarefas ou, ao contrário, de estar cuidando de obrigações familiares e achar que deveria estar estudando.
     Com o tempo, o candidato se habitua a não criar, nem aceitar interrupções no horário de estudo. Até mesmo as pessoas com quem convive aos poucos vão se acostumando a respeitar aqueles horários.
Passo a passo

Comece preparando o calendário do mês, numa folha de papel ou no computador, com dias da semana e do mês. Lembre de marcar ali os feriados.

Em seguida, assinale os compromissos fixos, como trabalho, aulas e outros. Caso trabalhe em regime de escala, marque no calendário os dias de trabalho no mês. Então, observe o tempo que restou para estudo, considerando tempo de deslocamento, sono e alimentação.

É preciso lembrar que se deve começar com 1h30 a 2h de estudo por dia, e aumentar esse tempo aos poucos. Quem tem todo o dia livre pode começar com um período pequeno pela manhã e outro à tarde.

Pela manhã, antes do estudo, é recomendável fazer uma caminhada ou outra atividade física; ou usar o intervalo entre os turnos da tarde e da noite para isso. É importante cuidar da alimentação a cada 3h, para manter o nível de energia necessária ao estudo. Após o almoço, vale um tempinho para relaxar – até mesmo uma soneca.

Os tempos podem ser ajustados, conforme o ritmo pessoal do candidato, preservando-se a lógica proposta de estudo e intervalos.

O candidato pode reservar um turno de um dia útil para outras tarefas do seu dia a dia. Assim, caso ocorram imprevistos que impeçam o estudo em algum momento, pode-se repor o tempo perdido a partir daquele horário vago na semana. Se nada atrapalhar a semana, aquele período “coringa” pode ser usado como bônus de estudo da forma que for mais proveitosa.

Faz parte do planejamento de estudo reservar um dia livre para o lazer.

EXEMPLO DE PLANO PARA QUEM ESTIVER SÓ ESTUDANDO
Novembro de 2010Segunda (1)Terça (2)Quarta (3)Quinta (4)Sexta (5)Sábado (6)Domingo (7)
Manhã9h às 10h30matériaFERIADOmatériaoutras tarefasmatériamatériaLivre
10h45 às 12hmatériamatériamatériaoutras tarefasmatériamatériaLivre
Tarde14h às 15h30matériamatériamatériamatériamatériamatériaLivre
15h45 às 17h45matériamatériamatériamatériamatériamatériaLivre
17h45 às 19h15atividade física/
lanche
atividade física/
lanche
atividade física/
lanche
atividade física/
lanche
atividade física/
lanche
atividade física/
lanche
Livre
Noite19h15 às 20h30matériamatériamatériamatériamatériamatériaLivre
20h45 às 22h15matériamatériamatériamatériamatériamatériaLivre










No   caso de conciliar estudo e trabalho, pode-se, por exemplo, aproveitar o turno da noite e o sábado para estudar. De nada adianta lamentar o fato de ter menos tempo do que quem não está trabalhando. As realidades são mesmo diferentes e ambas têm prós e contras. O melhor é usar bem o tempo disponível e lembrar que uma grande parte dos aprovados em concursos também estava trabalhando. O importante é manter a continuidade dos estudos para obter sucesso no projeto, mesmo que demore um pouco.

Distribuição das matérias  - Uma analogia interessante é olhar as matérias como se fossem um time de jogadores. Então, deve-se distribuí-las pelos horários de estudo da semana ou, se não houver períodos suficientes, da quinzena. Desta forma, fica garantido o contato regular com todas as disciplinas, a fim de que o processo de sedimentação das informações seja preservado.

O ideal é reservar mais tempo de estudo para as disciplinas em que se tem mais dificuldade -seja extensão do conteúdo ou pela natureza do mesmo. E é mais vantajoso selecionar os dias/horários mais favoráveis para as matérias mais difíceis e os dias em que o rendimento é menor para aquelas de que mais se gosta e tem facilidade.

Por exemplo, se o estudante apresenta melhor disposição pela manhã ou à noite, deve selecionar as matérias mais complicadas para aquele período. Ao contrário, como a sexta-feira tende a ser o dia em que se está mais cansado, melhor deixar para se dedicar às matérias mais amigáveis.

InícioDeve-se iniciar o estudo sempre pelas matérias básicas da área de concursos escolhida. Se o candidato optar por frequentar um curso, mais vale dedicar-se ao estudo das matérias que estão sendo ministradas e aguardar as que virão depois; o aprofundamento dos conteúdos trabalhados pelo professor permitirá melhor acompanhamento das aulas subsequentes.

Por outro lado, se o aluno usa seu tempo de estudo para matérias ainda não vistas em aula, a produtividade tende a ser menor, já que muitas matérias de concurso são absolutamente inéditas para o candidato; assim, perde-se muito tempo tentando compreender conceitos e lógicas que, quando explicados pelo professor, tendem a ser mais facilmente entendidos e assimilados. Algo como a diferença entre tentar usar os aparelhos de uma academia de ginástica sem orientação prévia e com o apoio de um instrutor.

Assim, inicia-se com poucas matérias distribuídas pelos períodos de estudo da semana. Com mais tempo de dedicação a cada uma, o candidato rapidamente ganha segurança nas mesmas.

Como incluir novas matérias?  Com a entrada de cada nova matéria, o candidato precisará remanejar seu quadro para incluí-la. Nesse momento, poderá reduzir um pouco o tempo dedicado às matérias iniciais -cujo estudo deverá estar em estágio mais adiantado- abrindo, então, espaço para a nova disciplina.

Esse procedimento deverá ser repetido sempre que for necessário acrescentar novos “jogadores” ao treino. Lembrando que, caso o tempo seja insuficiente para distribuir todas as matérias na semana, pode-se utilizar toda a quinzena para isso.

É claro que nenhuma matéria será esgotada em um período de estudo. É um processo contínuo, que se inicia pela leitura da teoria e se complementa sempre com a resolução de exercícios de fixação –com consulta- a cada ponto.

Quando o tempo de estudo definido para aquela disciplina se encerrar, marca-se o ponto em que está para retomar no próximo dia agendado. No dia em que o candidato chegar ao fim de uma matéria, retorna imediatamente ao começo da mesma. Nunca se deve deixar de revisar uma disciplina, mesmo quando julgar que já a domina, para não perder qualidade – atleta parado “enferruja”.

Quando sai o editalA publicação do edital pode reservar algumas surpresas para quem estuda com antecedência. Por vezes, são incluídas matérias ou assuntos novos, diferentes do concurso anterior. Também podem ser excluídos outros.

Nesse momento, o candidato precisa refazer seu quadro de estudo, com base nas informações do edital e no domínio que já tem ou não das outras matérias. As matérias totalmente novas deverão ter prioridade, considerando o número de questões e o peso que representem na prova. Na medida do possível, a última quinzena deve ser para revisões e memorizações. A véspera da prova deve ser dedicada ao descanso e relaxamento do candidato.

Não Estudar horas seguidas sem descanso!


Se você pensa que estudar 5 horas seguidas sem descanso é uma boa forma de fixar mais os estudos, você pode estar enganado, o cérebro também precisa de descanso, assim como seu corpo. Separe horários de estudos em períodos não muito longos, a cada descanso você recupera energia e pode retomar os estudos com mais atenção.

Ter Disciplina com os Horarios de Estudo!


 Seja disciplinado com seus horários de estudo, se você atrasa um pouquinho todo dia, tornará isso uma rotina, e essa atitude pode custar muito caro ao resultado de seus esforços. Pense que adiar um dia de estudo é adiar mais uma vez sua aprovação. Nunca deixe para mais tarde o que você planeja fazer em determinado horário, será muito difícil recompensar o tempo perdido depois e talvez seja pior do que não ter estudado, já que o desespero pode gerar total descontrole de todas as demais atividades.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Estudar todas as Diferentes Materias!


          Escolher os melhores horários de estudos para cada matéria é muito pessoal. O seu plano de estudo pode ser muito mais proveitoso para você do que para outro colega, então planeje um horário que seja produtivo dentro de suas possibilidades e necessidades. Geralmente a disciplina com mais dificuldade requer mais tempo de estudo, dessa forma tente conciliar alternadamente as matérias que vão exigir um pouco mais de atenção com as que você mais gosta de estudar a cada dia.

Dicas de Interpretação de Texto!



COMO FAZER UMA LEITURA EFICAZ NO SEU COTIDIANO

O sucesso de uma redação em qualquer concurso começa muito antes da sua realização, já que para escrever bem, todos nós precisamos ler. E este trabalho deve ser concomitante: não dá para ler bem e não escrever, assim como a boa produção de texto só se efetiva com uma prévia leitura do assunto. Seguem, então, algumas dicas sobre como ler de maneira produtiva:


1. Leia todo o texto, com atenção, procurando entender o seu sentido geral.
2. Identifique as ideias do texto (cada parágrafo possui uma ideia importante), estabelecendo as relações entre as partes.
3. Procure compreender todos os vocábulos e expressões. Muitas vezes, o próprio texto já fornece o significado da palavra. Mas, na medida do possível, use o dicionário sempre que estiver lendo, pois com isso ampliará seus conhecimentos e seu vocabulário. Lembre-se de que é também frequente a cobrança do significado (literal e contextual) das palavras nas provas.
4. Releia o texto, atentamente, procurando respostas para três perguntas:
- Pro que o autor escrever este texto/sobre o que ele queria “conversar”?
- O que ele “pensa” sobre este assunto?
- Por que ele “afirma” isso?